Uma tragédia abalou a família de Katie Donnell, uma professora norte-americana de 28 anos que faleceu em 2021 após um ataque cardíaco fulminante. Considerada um exemplo de vida saudável por seus parentes, Katie não apresentava histórico de problemas cardíacos, mas tinha um hábito que sua mãe, Lori Barranon, acredita ter sido fatal: o consumo excessivo de energéticos. Segundo Lori, a jovem ingeria até três latas da bebida por dia e complementava com suplementos de cafeína antes de seus treinos intensos, realizados duas vezes diariamente. O caso, que ganhou destaque em março de 2025, reacende o debate sobre os riscos dessas bebidas, amplamente consumidas por jovens em busca de energia e desempenho.
Katie estava entre amigos quando sofreu o colapso. Seus olhos reviraram, e, apesar da rápida chegada da ambulância, os paramédicos não conseguiram reanimá-la. Após três horas de tentativas e dez dias em coma induzido, a família decidiu desligar os aparelhos, diante da ausência de sinais de recuperação. Médicos sugeriram que o consumo de energéticos pode ter contribuído, embora não confirmassem a causa exata. Especialistas alertam que a cafeína e outros estimulantes presentes nessas bebidas elevam a pressão arterial e os batimentos cardíacos, podendo desencadear eventos graves, especialmente sob esforço físico. Lori, devastada, agora busca conscientizar outros pais: “Mantenham seus filhos longe disso. Minha vida foi destruída.”
O caso reflete uma preocupação crescente com o uso desenfreado de energéticos, que, apesar de populares, carregam riscos reais. A valorização de um estilo de vida equilibrado, com sono adequado e alimentação natural, surge como alternativa mais segura para sustentar a energia no dia a dia.