A Escola Primária Norwood, localizada em Eastleigh, Hampshire, Inglaterra, tomou uma decisão que gerou controvérsia ao cancelar suas tradicionais celebrações de Páscoa, incluindo o Desfile de Chapéus de Páscoa e o culto religioso, em nome da “inclusividade e respeito pela diversidade”. Em uma carta enviada aos pais em março de 2025, a diretora Stephanie Mander anunciou que a escola optará por participar da Semana do Refugiado em junho, como parte de sua jornada para se tornar uma “Escola Santuário”. A medida, que reflete uma mudança de prioridades, desencadeou uma onda de críticas entre os britânicos, muitos dos quais questionam se o Natal será o próximo alvo.
A escola, que atende crianças de 3 a 11 anos e não tem afiliação religiosa.
A reação pública foi imediata e intensa. Após a carta ser compartilhada em um grupo local no Facebook, moradores expressaram indignação, com comentários como “Eu achei que o melhor seria celebrar tudo, não nada” e “A senhorita Mander está se preparando para cancelar o Natal também?”. A notícia rapidamente se espalhou, atraindo críticas de figuras políticas e da mídia. Suella Braverman, deputada conservadora, chamou a decisão de “rendição cultural”, argumentando que “as raízes cristãs da Grã-Bretanha estão sendo apagadas por líderes sem coragem que preferem apaziguar a preservar”.
Norwood, que foi avaliada como “boa” em uma inspeção do Ofsted em setembro de 2024 — exceto na categoria de resultados acadêmicos.
A escola ainda não respondeu oficialmente às críticas, mas a controvérsia destaca as tensões entre diversidade e patrimônio em um Reino Unido cada vez mais plural.