Em um anúncio surpreendente em 20 de março de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que está disposto a compensar pessoalmente os astronautas da NASA Sunita “Suni” Williams e Barry “Butch” Wilmore pelo tempo extra que passaram na Estação Espacial Internacional (ISS) durante uma missão que se estendeu de 8 para 286 dias. Após o retorno seguro da dupla em 18 de março, Trump prometeu recompensá-los diretamente de seu bolso, caso o governo não reconheça devidamente seu esforço, levando muitos americanos a apelidá-lo de “presidente do povo” por sua postura atenciosa.
Ver no Threads
Williams e Wilmore partiram em 5 de junho de 2024 para um teste da nave Starliner da Boeing, mas falhas como vazamentos de hélio e problemas nos propulsores os deixaram na ISS por quase dez meses. Integrados à tripulação da estação, eles realizaram experimentos, manutenções e uma caminhada espacial, orbitando a Terra 4.576 vezes até serem resgatados pela missão Crew-9 da SpaceX, ao lado de Nick Hague e Aleksandr Gorbunov. Trump e Elon Musk pressionaram para acelerar o retorno, com a NASA ajustando o cronograma sob influência da nova administração.
Durante um discurso após o pouso no Golfo do México, Trump afirmou: “Esses dois heróis americanos sacrificaram quase um ano de suas vidas por nosso país. Se a NASA ou o governo não os compensar pelo que passaram, eu mesmo vou garantir que sejam recompensados como merecem.” A oferta vai além de cobrir custos, sugerindo uma gratificação pessoal pelo sacrifício dos astronautas, que enfrentaram incertezas longe de suas famílias. A NASA esclareceu que os salários dos astronautas são fixos e não preveem bônus por tempo extra, mas o gesto de Trump foi visto como um reconhecimento simbólico de sua dedicação.
Entre apoiadores, a promessa foi recebida com entusiasmo, consolidando a imagem de Trump como um líder próximo do povo. Nas redes sociais, cidadãos começaram a chamá-lo de “presidente do povo”, destacando sua disposição de agir diretamente em favor de indivíduos que serviram à nação. Críticos, porém, apontaram que tal compensação pessoal seria inviável sob as leis federais, que regulam rigidamente os pagamentos a funcionários públicos.
A intervenção de Trump no caso, somada à parceria com Musk — que celebrou o retorno como uma conquista conjunta —, reforça sua influência no programa espacial americano. Enquanto a NASA destaca o sucesso técnico da missão, o presidente transforma a narrativa em um exemplo de liderança pessoal, conectando-se com o sentimento de valorização dos cidadãos comuns pelos feitos de Williams e Wilmore.