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Entrevista de Trump à CNN em 2016 Sobre Hostilidade do Islã Viraliza em 2025

Em uma entrevista à CNN em 9 de março de 2016, Donald Trump, então candidato à presidência dos Estados Unidos, fez uma declaração polêmica que voltou a ganhar destaque em 2025, após sua reeleição. Ele afirmou: “Acho que o Islã nos odeia. Há algo ali, uma hostilidade imensa. Uma animosidade impressionante contra nós. Precisamos esclarecer isso, certo? Devemos ser vigilantes, cautelosos e impedir a entrada de pessoas que nutrem essa aversão aos Estados Unidos e aos não muçulmanos.” A fala, proferida durante a campanha que o levou à Casa Branca pela primeira vez, reflete uma visão que ele manteve ao longo dos anos e que continua a moldar sua política externa e doméstica.

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Na época, Trump respondia a perguntas sobre o terrorismo global e a imigração, poucos meses após os ataques do Estado Islâmico em Paris, que mataram 130 pessoas em novembro de 2015. Ele defendeu a necessidade de medidas duras, como o banimento temporário de muçulmanos nos EUA, uma proposta formalizada em dezembro de 2015 e parcialmente implementada em 2017 como o “travel ban”, que restringiu a entrada de cidadãos de sete países de maioria islâmica. A declaração à CNN foi amplamente criticada por líderes mundiais e grupos de direitos civis, que a consideraram generalizante e islamofóbica, mas encontrou eco entre seus apoiadores, que viam nela uma postura firme contra ameaças percebidas.

Quase uma década depois, em 2025, a fala de 2016 ressurgiu em meio a novos debates sobre segurança e imigração sob sua segunda administração. Após incidentes como o vídeo de uma mulher muçulmana pró-Palestina nos EUA dizendo “Vocês terão outro Holocausto” e os ataques classificados como terrorismo doméstico contra a Tesla, Trump reiterou sua visão em discursos recentes, como em 20 de março, ao prometer deportar “criminosos radicalizados” para prisões como a de El Salvador. Embora não tenha repetido a frase exata, suas ações — como tarifas contra produtos chineses e a pressão por políticas anti-imigração na Europa — sugerem uma continuidade da cautela expressa em 2016.

A política de Trump em relação ao Islã tem sido marcada por contrastes. Durante seu primeiro mandato, ele visitou a Arábia Saudita em 2017, assinando acordos bilionários, mas manteve o discurso de que o extremismo islâmico, e não o Islã como religião, é o inimigo. Em 2025, com aliados como o vice-presidente JD Vance e figuras como Conor McGregor ecoando preocupações sobre migração, sua administração parece alinhada à ideia de “vigilância” mencionada há anos

Gustavo De Oliveira

Escritor

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