Um chefe da 1ª Divisão da Polícia de Segurança Pública (PSP) foi agredido e assaltado na manhã de 20 de março de 2025, na Praça do Martim Moniz, em Lisboa, enquanto estava de folga. O incidente, ocorrido por volta das 10h, envolveu dois assaltantes que abordaram o agente em uma das áreas mais movimentadas da capital portuguesa, conseguindo roubar seu telemóvel, um cartão de crédito e o passe do metro antes de fugirem do local.
Segundo informações da PSP, o policial, que não teve sua identidade revelada, tentou resistir ao assalto, mas acabou sendo empurrado e sofreu ferimentos leves em uma das mãos durante o confronto. A vítima foi atendida no local por equipes de emergência e não precisou de internação. A Polícia Judiciária (PJ) assumiu a investigação do caso, que está sendo tratado como um crime de roubo com violência, e trabalha para identificar e localizar os suspeitos, que escaparam em direção à Rua da Palma.
O Martim Moniz, ponto central de Lisboa conhecido por sua diversidade cultural e alta circulação de pedestres, tem sido alvo de atenção devido a incidentes de segurança recentes. Em dezembro de 2024, uma operação policial na região, marcada por revistas a dezenas de pessoas, gerou polêmica e críticas de movimentos cívicos, mas também foi defendida por autoridades como resposta a crimes violentos, incluindo um homicídio em maio do mesmo ano. Apesar disso, o assalto ao chefe da PSP evidencia os desafios persistentes de segurança pública na área.
A PSP emitiu um comunicado reforçando que o agente estava fora de serviço no momento do ataque e que o caso não parece ter relação com suas funções profissionais. A corporação destacou que operações de patrulhamento na zona continuarão a ser intensificadas para coibir delitos semelhantes. Enquanto isso, o incidente reacende discussões sobre a vulnerabilidade de agentes da lei fora do horário de trabalho e a necessidade de medidas mais amplas para garantir a tranquilidade em espaços urbanos.