No domingo, 16 de março de 2025, o eurodeputado francês Raphaël Glucksmann, líder do partido de centro-esquerda Place Publique, causou polêmica ao sugerir que os Estados Unidos deveriam devolver a Estátua da Liberdade à França. Em um discurso inflamado durante uma convenção em Paris, Glucksmann acusou a América de Donald Trump de abandonar os valores que o monumento simboliza, como liberdade e democracia, citando políticas de imigração e cortes em pesquisas científicas. “Vamos dizer aos americanos que escolheram ficar do lado dos tiranos: ‘Devolvam-nos a Estátua da Liberdade’. Foi nosso presente, mas vocês a desprezam”, declarou, recebendo aplausos de seus apoiadores.
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A resposta da Casa Branca veio rápida e cortante na segunda-feira, 17 de março. Em uma coletiva de imprensa, a secretária de imprensa Karoline Leavitt rejeitou a proposta com veemência: “Meu conselho a esse político francês de baixo nível é lembrá-lo de que é graças aos Estados Unidos que os franceses não falam alemão hoje. Eles deveriam ser muito gratos ao nosso grande país.” A declaração faz referência ao papel decisivo dos EUA na libertação da França durante a Segunda Guerra Mundial, especialmente no Dia D, em 1944, quando forças aliadas, lideradas por americanos, ajudaram a expulsar as tropas nazistas do território francês.