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Juíza da ONU Lydia Mugambe é Condenada por Forçar Mulher a Trabalhar como Escrava em Oxfordshire

A juíza da ONU Lydia Mugambe, de 49 anos e natural de Uganda, foi condenada na quinta-feira, 13 de março de 2025, pelo Tribunal de Oxford, no Reino Unido, por forçar uma jovem ugandesa a trabalhar como escrava em sua residência em Oxfordshire. A decisão veio após um julgamento que durou semanas, com Mugambe sendo considerada culpada por conspiração para violar leis de imigração do Reino Unido, facilitar viagem com intenção de exploração, exigir trabalho forçado e conspiração para intimidar uma testemunha. Ela será sentenciada em 2 de maio de 2025, após o que o tribunal considerou um caso de abuso grave de poder.

A vítima, cuja identidade é protegida por razões legais, foi enganada para vir ao Reino Unido em julho de 2022, sob a promessa de um emprego na Alta Comissão de Uganda em Londres. Mugambe, que estudava um doutorado em direito na Universidade de Oxford, conspired com John Leonard Mugerwa, então vice-alto comissário ugandense, para falsificar um patrocínio de visto, alegando que a jovem trabalharia para a embaixada. Em vez disso, a mulher foi levada para a casa de Mugambe em Kidlington, Oxfordshire, onde foi obrigada a atuar como empregada doméstica e babá sem remuneração, tendo seu passaporte confiscado para impedi-la de buscar outros empregos ou deixar o país. A promotoria descreveu o caso como uma exploração “de maneira extremamente grave”, aproveitando-se da vulnerabilidade da vítima.

A investigação começou em 10 de fevereiro de 2023, quando a polícia de Thames Valley recebeu denúncias e encontrou a vítima empacotando pertences em um quarto, relatando que Mugambe a mantinha sob controle até que pagasse uma suposta dívida de viagem. Durante a prisão, Mugambe alegou imunidade diplomática, uma reivindicação rejeitada após a ONU revogar qualquer proteção que ela pudesse ter. Ela também tentou intimidar a vítima para desistir do caso, inclusive envolvendo o pastor da jovem, mas essa estratégia foi descoberta e incluída nas acusações. Mugerwa, que participou da conspiração ao fornecer o patrocínio falso em troca de favores judiciais em Uganda, retornou ao seu país e não enfrentará acusações devido à imunidade diplomática mantida pelo governo ugandense.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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