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Conor McGregor Visita Casa Branca no Dia de São Patrício e Alerta Sobre Migração Ilegal na Irlanda

No dia 17 de março de 2025, Dia de São Patrício, o ex-campeão do UFC Conor McGregor desembarcou em Washington, D.C., para um encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca. A visita, marcada por simbolismo para os irlandeses, foi além das celebrações tradicionais. McGregor aproveitou a ocasião para subir ao pódio da sala de imprensa e fazer um pronunciamento contundente sobre a situação da Irlanda, denunciando o que chamou de “vozes silenciadas” e uma crise de migração ilegal que estaria transformando cidades do país.

Acompanhado pela secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, que o apresentou como um “convidado perfeito” para a data festiva, McGregor não mediu palavras. “O que está acontecendo na Irlanda é uma tragédia”, declarou. “Nosso governo abandonou há muito tempo as vozes do povo irlandês, e já é hora de os Estados Unidos saberem disso. A imigração ilegal está devastando o país. Há cidades rurais na Irlanda que foram completamente invadidas de uma só vez, onde os irlandeses estão se tornando minoria.” Ele enfatizou que tais questões precisam ser ouvidas pelos 40 milhões de irlandeses-americanos, alertando que, sem intervenção, “não haverá mais um lar para visitar”.

A presença de McGregor na Casa Branca não foi uma surpresa total. Trump, que já havia elogiado o lutador como seu “irlandês favorito” durante uma reunião com o Taoiseach Micheál Martin na semana anterior, demonstrou afinidade com o atleta, destacando seus tatuagens e sua fama no UFC. McGregor, por sua vez, descreveu a Irlanda e os EUA como “irmãos”, pedindo que o “irmão mais velho” cuide do “irmão menor”. O tom de sua fala ressoou com uma visão de proteção nacional, ecoando preocupações sobre identidade e soberania que encontram apoio em setores mais tradicionais.

O discurso, que durou cerca de três minutos, foi amplamente divulgado após a Casa Branca publicar um vídeo de McGregor desejando um “Feliz Dia de São Patrício” aos americanos. No entanto, suas críticas ao governo irlandês — acusado de “zero ação e zero responsabilidade” — e à forma como os recursos do país estariam sendo gastos em questões externas geraram reações mistas. O Tánaiste Simon Harris, falando de Nova York, foi rápido em esclarecer que McGregor “não representa a Irlanda ou seu povo” oficialmente, destacando que a visita era de caráter pessoal.

Seu encontro com Trump, um conhecido entusiasta do UFC, reforça uma aliança simbólica que pode amplificar suas ambições políticas — McGregor já expressou interesse em concorrer à presidência da Irlanda.

Enquanto o lutador não compete desde 2021, sua influência vai além do esporte, agora alcançando palcos internacionais. O impacto de suas declarações na Casa Branca ainda reverbera, levantando questões sobre imigração, identidade nacional e o papel dos EUA como aliado histórico da Irlanda.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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