O Departamento de Eficiência do Governo (DOGE), iniciativa liderada por Donald Trump e figuras como Elon Musk e Vivek Ramaswamy, anunciou o cancelamento de um pagamento de US$ 52 milhões que seria destinado ao Fórum Econômico Mundial (WEF). A decisão, confirmada em fevereiro de 2025, foi celebrada por conservadores como uma vitória contra o que chamam de “desperdício de recursos dos contribuintes americanos” em favor de organizações globalistas.
Segundo informações divulgadas pelo DOGE, o montante fazia parte de uma lista de gastos considerados desnecessários ou desalinhados com os interesses nacionais dos Estados Unidos. Elon Musk, um dos líderes do departamento, questionou publicamente: “Por que o dinheiro dos contribuintes americanos estava sendo enviado ao WEF? É uma farra rica na Suíça!” A crítica reflete a visão conservadora de que o WEF, conhecido por reunir elites globais em Davos, promove agendas que contrariam os princípios de soberania nacional e liberdade individual.
A medida integra uma série de cortes anunciados pelo DOGE, que já bloqueou bilhões em contratos e programas federais, incluindo US$ 881 milhões em acordos do Departamento de Educação e outros US$ 69 milhões destinados à Fundação Eurásia. O objetivo, segundo o departamento, é eliminar “fraude, desperdício e abuso” e redirecionar recursos para prioridades americanas, como segurança e prosperidade interna. Posts verificados no X indicam que o cancelamento do pagamento ao WEF foi amplamente aplaudido por apoiadores de Trump, que veem nisso uma resistência ao “globalismo desenfreado”.
Embora o WEF não tenha comentado oficialmente a decisão, defensores da organização argumentam que os fundos apoiariam iniciativas de desenvolvimento econômico e parcerias público-privadas globais. No entanto, sem detalhes oficiais sobre o propósito exato do pagamento, o DOGE justificou a ação como parte de sua missão de revisar cada dólar gasto pelo governo federal, priorizando a eficiência e os interesses dos cidadãos americanos.
Esse movimento reforça a narrativa conservadora de Trump e seus aliados, que prometem reduzir a influência de entidades internacionais sobre os EUA, colocando a soberania nacional em primeiro plano. Enquanto o debate continua, a decisão já alimenta discussões sobre o papel do governo americano no financiamento de organizações globais.