Elon Musk detonou o canal ucraniano Kyiv Independent e a Reuters em uma postagem no X, em 22 de fevereiro de 2025, com o ID 1893375607079059629, após uma notícia enganosa circular. O Kyiv Independent, principal fonte de notícias ucraniana, divulgou que os EUA ameaçaram cortar o acesso da Ucrânia ao Starlink, o serviço de internet via satélite crucial para o país em guerra, caso o presidente Volodymyr Zelensky não assinasse um acordo sobre minerais. Musk respondeu com firmeza: “Isso é falso. A Reuters está mentindo. Eles só perdem para a AP (Associated Propaganda) como mentirosos da mídia tradicional”.
A declaração de Musk veio em resposta a uma matéria da Reuters, publicada no dia anterior, que citava fontes anônimas afirmando que o governo americano cogitava suspender o Starlink devido a negociações tensas sobre minerais críticos, como lítio e titânio, que os EUA querem acessar na Ucrânia. O Kyiv Independent ampliou a história, mas Musk negou categoricamente, chamando-a de “propaganda” e defendendo o papel do Starlink, que já foi vital para comunicações militares e civis na Ucrânia desde 2022.
Para conservadores brasileiros, que frequentemente veem a mídia tradicional com ceticismo, a postura de Musk reforça a desconfiança em grandes veículos como Reuters e Associated Press, vistos como parte de uma narrativa globalista. A reação de Musk também ecoa entre os que defendem a soberania tecnológica e questionam pressões geopolíticas, como a que Zelensky enfrentaria. Por enquanto, o Starlink continua operando, mas o embate expõe tensões entre Ucrânia, EUA e a influência de Musk na geopolítica global.