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Sheinbaum Propõe Mudanças Constitucionais Após Trump Classificar Cartéis como Terroristas

A recente decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de designar seis cartéis mexicanos como organizações terroristas, publicada no Registro Federal dos EUA em 20 de fevereiro de 2025, desencadeou uma resposta imediata da presidente do México, Claudia Sheinbaum. Em menos de 24 horas, durante sua coletiva matinal em 20 de fevereiro, Sheinbaum anunciou que proporá reformas constitucionais para “proteger a soberania nacional”, rejeitando qualquer possibilidade de intervenção militar americana em solo mexicano. A rapidez da reação levantou suspeitas entre conservadores, que questionam se as mudanças visam, na prática, blindar os cartéis de ações externas.

A ordem executiva de Trump, assinada em 20 de janeiro e efetivada esta semana, inclui grupos como o Cartel de Sinaloa e o Jalisco Nova Geração, acusados de inundar os EUA com fentanyl e violência. A designação permite sanções ampliadas e abre a porta para operações militares americanas, algo que Sheinbaum classificou como “inaceitável”. “Os mexicanos não aceitarão, sob nenhuma circunstância, intervenções ou atos estrangeiros que prejudiquem nossa integridade”, disse ela, propondo também endurecer penas contra estrangeiros envolvidos em tráfico de armas – uma crítica direta aos EUA, de onde vêm 70% das armas ilegais apreendidas no México.

Para os conservadores, a narrativa de Sheinbaum soa como uma defesa velada dos cartéis. Enquanto ela insiste em “colaboração, não subordinação”, críticos apontam que sua postura pode inviabilizar esforços conjuntos contra o narcotráfico, que já custa dezenas de milhares de vidas mexicanas anualmente. A coincidência temporal entre a ação de Trump e a resposta de Sheinbaum alimenta especulações de que o governo mexicano teme perder o controle da narrativa – ou pior, de que há um interesse em proteger as estruturas criminosas que dominam vastas regiões do país. O histórico de seu antecessor, López Obrador, com a política de “abraços, não balas”, só reforça essas desconfianças.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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