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Militares da FAB na Mira, Investigação Revela Tráfico de Drogas em Aviões Militares

A Força Aérea Brasileira (FAB) está sob escrutínio após a prisão de três militares suspeitos de envolvimento em um esquema de tráfico de drogas utilizando aeronaves oficiais. O caso veio à tona no início de fevereiro de 2025, com a deflagração da Operação Queda do Céu, conduzida pela Polícia Civil do Amazonas em São Gabriel da Cachoeira, a 850 km de Manaus, na fronteira com a Venezuela e a Colômbia — uma região conhecida como rota estratégica do narcotráfico. Os suspeitos, identificados como Alexssander Gamas de Seixas, Dinei Ferreira Viana e Anderson Jovani Aguiar Castrillo, com idades entre 22 e 26 anos, teriam facilitado o transporte de entorpecentes de São Gabriel para Manaus, utilizando voos da FAB.

A investigação começou após a apreensão de 342 quilos de maconha tipo skunk em 2024, que já havia resultado na prisão de um soldado do Exército e dois ex-militares. A delegada Grace Jardim, responsável pelo caso, revelou que os militares da FAB eram peças-chave no esquema, responsáveis por embarcar as drogas nos aviões e entregá-las na capital amazonense. Um dos suspeitos foi flagrado com porções de entorpecentes durante a operação de 6 de fevereiro, reforçando as acusações de tráfico, associação para o tráfico e organização criminosa. Além dos militares, dois civis foram detidos, incluindo um homem de 42 anos apontado como financiador, que movimentava milhões de reais apesar de declarar renda mensal de apenas mil reais.

A FAB respondeu em nota que abriu um inquérito militar no dia 6 de fevereiro, com base no artigo 290 do Código Penal Militar, que prevê até cinco anos de reclusão por tráfico. A instituição afirmou colaborar com as autoridades e destacou que não tolera desvios de conduta, colocando os suspeitos à disposição da Justiça Militar. Para os conservadores, o caso é um alerta sobre a infiltração do crime organizado em instituições públicas e a necessidade de maior rigor na seleção e fiscalização de militares. O escândalo também reacende memórias de episódios anteriores, como a prisão de um sargento da FAB em 2019, na Espanha, com 39 quilos de cocaína em um voo da comitiva de Jair Bolsonaro.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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