Em um julgamento histórico, Lina Ishaq, uma mulher de 52 anos com cidadania sueca, foi condenada a 12 anos de prisão por genocídio, crimes contra a humanidade e graves crimes de guerra. Ela foi considerada culpada por manter mulheres e crianças yazidis como escravas em sua residência na Síria em 2015.
Detalhes do Caso
O tribunal de Estocolmo revelou que Ishaq, que retornou à Suécia em 2020, já cumpria uma sentença de seis anos por permitir que seu filho de 12 anos fosse recrutado como soldado infantil pelo Estado Islâmico (EI). Durante o período de cativeiro, as vítimas foram forçadas a realizar tarefas domésticas e a adotar práticas islâmicas, sendo tratadas como propriedade.
Repercussão Internacional
Este julgamento marca a primeira ação criminal na Suécia relacionada à perseguição dos yazidis pelo Estado Islâmico. A decisão destaca a responsabilidade individual em crimes de guerra e genocídio, enfatizando a importância da justiça internacional na responsabilização de atos de extrema gravidade.