A proposta de adoção do voto distrital no Brasil tem ganhado destaque nas discussões políticas recentes. O projeto, já aprovado no Senado, aguarda deliberação na Câmara dos Deputados, impulsionado por líderes como Gilberto Kassab, presidente do PSD. Kassab tem sido um defensor ativo dessa mudança, argumentando que o voto distrital pode aproximar eleitores de seus representantes e reduzir a fragmentação partidária.
Em eventos como a Cúpula dos Líderes, promovida pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), Kassab, Guilherme Afif Domingos e Alfredo Cotait Neto têm enfatizado a importância dessa reforma para aprimorar o sistema político brasileiro. Eles argumentam que o voto distrital permitiria uma representação mais direta e eficaz, além de dificultar a entrada de “aventureiros” na política.
O projeto em questão, elaborado pelo então senador José Serra (PSDB), propõe a eleição de legisladores por maioria de votos em distritos eleitorais menores, sem alterar o sistema proporcional vigente. A proposta já passou pelo crivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF), aguardando agora novas deliberações na Câmara dos Deputados.
A implementação do voto distrital é vista por seus defensores como uma forma de fortalecer a democracia brasileira, promovendo uma maior conexão entre eleitores e eleitos e contribuindo para a estabilidade política do país.