Wilmar Lacerda, então vice-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no Distrito Federal, foi detido preventivamente sob a acusação de violência sexual contra duas adolescentes, de 13 e 17 anos. A prisão ocorreu durante a terceira fase da Operação Predador, conduzida pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) da Polícia Civil do Distrito Federal.
Denúncia e Processo Judicial
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou Lacerda por crimes de violência sexual contra menores de 18 anos. A Justiça aceitou a denúncia, tornando-o réu no processo. O caso tramita em segredo de Justiça para proteger as vítimas e a integridade das investigações.
Liberdade Provisória e Medidas Cautelares
Após mais de três meses detido no Complexo Penitenciário da Papuda, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) concedeu liberdade provisória a Lacerda. A decisão unânime da 3ª Turma Criminal impôs o uso de tornozeleira eletrônica como medida cautelar. A defesa de Lacerda alega que a prisão foi baseada em premissas equivocadas e que ele é inocente das acusações.
Repercussão no Partido dos Trabalhadores
Diante das acusações, o PT-DF afastou cautelarmente Wilmar Lacerda de suas funções partidárias. A Secretaria Feminina do partido no Distrito Federal solicitou sua expulsão definitiva, ressaltando que os atos imputados não condizem com as bandeiras históricas da sigla.
Operação Predador
A Operação Predador, da qual resultou a prisão de Lacerda, visa combater crimes de estupro de vulnerável e exploração sexual de adolescentes no Distrito Federal. Em fases anteriores, outros suspeitos foram detidos, incluindo um empresário de 61 anos, acusado de participação em uma rede de exploração sexual de menores.
