A Suprova (Superintendência de Políticas Integradas de Proteção à Vida Animal) iniciou a entrega do Cepa (Certificado Estadual de Protetores de Animais), com a primeira ação realizada na sede da Superintendência. A certificação, promovida pela Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), tem como objetivo reconhecer as entidades e protetores independentes, além de facilitar o acesso a programas estaduais de suporte e bem-estar animal, como o ‘MS Vida Animal’.
Atualmente, Mato Grosso do Sul conta com cerca de 300 entidades de proteção animal. Para obter o certificado, os protetores devem enviar documentos como RG, CPF, comprovante de residência, certidão negativa criminal, e a carteirinha de vacinação antirrábica dos animais para o e-mail vidaanimal@setesc.ms.gov.br. O certificado é emitido digitalmente, com validade de um ano, e exige que os dados sejam atualizados periodicamente.
O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, destacou a importância da certificação como um avanço na valorização do trabalho dos protetores e das entidades envolvidas na causa animal. Ele ressaltou que, ao oferecer suporte e acesso a programas estaduais, a certificação garante um atendimento mais eficiente e responsável aos animais.
Carlos Eduardo Rodrigues, titular da Suprova, explicou que o certificado permitirá aos protetores acessar benefícios, como a Caravana da Castração, que começa entre março e abril e oferece vagas de castração para entidades certificadas. Além disso, a certificação facilitará a distribuição eficiente de rações, com a criação de um edital para a compra do produto, garantindo um atendimento mais adequado às demandas.
A primeira protetora a receber o certificado foi Sônia Marly Palhano, do Instituto Mãe de Pets, que abriga atualmente 222 cães e 32 gatos. Ela destacou a importância do certificado, pois ajudará a reduzir custos com castrações, rações e outros gastos, contribuindo para a manutenção da qualidade de vida dos animais sob seus cuidados.
A Suprova também busca incluir protetores independentes, que muitas vezes têm mais animais sob seus cuidados que as ONGs, nas políticas públicas de proteção animal. Carlos Eduardo Rodrigues finalizou destacando que o certificado visa garantir que esses protetores tenham acesso aos mesmos benefícios que as entidades formalizadas, proporcionando mais suporte e inclusão no sistema de proteção animal do estado.