O Bioparque Pantanal, localizado em Campo Grande, se destacou recentemente no Arch Daily, um dos sites internacionais mais respeitados no campo da arquitetura. O maior aquário de água doce do mundo, projetado pelo renomado arquiteto Ruy Ohtake, chamou a atenção por sua arquitetura inovadora e visualmente marcante. A estrutura, com sua forma elíptica, está estrategicamente posicionada dentro do Parque das Nações Indígenas, criando um contraste impressionante com a natureza ao redor.
Fotografia de Paul Clemence: Uma Visão Única
O fotógrafo brasileiro premiado Paul Clemence foi o responsável por registrar as belezas da construção. Com um olhar apurado, Clemence capturou a essência do Bioparque, explorando o equilíbrio de cores, texturas, luz e sombra, que se destacam em cada ângulo do edifício. Ele conseguiu transformar a arquitetura em uma experiência sensorial através das imagens, criando uma conexão entre a construção, a cultura local e o lazer proporcionado pelo espaço.
Clemence, que já registrou importantes obras como o Palácio do Itamaraty e edifícios de Nova York, descreveu a experiência de fotografar o Bioparque Pantanal como um desafio de traduzir a deslumbrante estética visual e espacial do local em sua fotografia. “Estar ali foi como uma criança em uma loja de brinquedos”, declarou o fotógrafo, referindo-se ao encantamento gerado pela interação dos elementos arquitetônicos e naturais do Bioparque.
Um Marco Arquitetônico de Ruy Ohtake
A arquitetura do Bioparque Pantanal é uma das principais razões para o seu destaque internacional. Ohtake, conhecido por projetos como o Hotel Unique em São Paulo, desenvolveu um design curvilíneo e fluido que dialoga com as paisagens naturais do Pantanal e a área urbana de Campo Grande. A fachada metálica e as linhas alongadas da estrutura criam uma harmonia única entre a modernidade e o ambiente ao seu redor.
O projeto de Ohtake não se limita à estética: ele foi concebido como um espaço multifuncional para pesquisa, educação e lazer. O Bioparque inclui áreas para exposições, um auditório, uma biblioteca focada na cultura do Pantanal, além de instalações científicas e educacionais que incluem laboratórios e salas de aula. O objetivo é promover tanto o aprendizado quanto a interação com a biodiversidade e a cultura local, oferecendo uma plataforma para estudos sobre a rica fauna e flora da região.
Celebração e Reconhecimento
Maria Fernanda Balestieri, diretora-geral do Bioparque Pantanal, expressou sua satisfação com o destaque internacional conquistado. Ela ressaltou a importância do trabalho do fotógrafo Paul Clemence, que conseguiu capturar a autenticidade e a expressividade do espaço com uma sensibilidade única. “Para nós, foi um privilégio ter uma documentação visual tão belíssima do nosso espaço”, disse ela, reforçando o quanto o Bioparque não só transmite conhecimento, mas também reflete a rica identidade do Pantanal através de sua arquitetura.
Com a crescente visibilidade do Bioparque, o espaço se estabelece não apenas como um centro de pesquisa e educação, mas como um marco arquitetônico que honra e celebra a diversidade cultural e ambiental do Pantanal.