Yeltsin Jacques Faz História! Ouro nos 1.500m e Recorde Mundial Quebrado nas Paralimpíadas de Paris

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Na manhã desta terça-feira (3), o paratleta sul-mato-grossense Yeltsin Jacques brilhou novamente, conquistando o bicampeonato paralímpico na prova dos 1.500 metros da classe T11 (para deficientes visuais) nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Com um tempo impressionante de 3min55s82, Yeltsin não apenas garantiu a medalha de ouro, mas também quebrou seu próprio recorde mundial, superando a marca de 3min57s60, estabelecida nos Jogos de Tóquio 2020.

1. Bicampeonato e Recorde Mundial

  • Yeltsin Jacques venceu a prova dos 1.500 metros com o tempo de 3min55s82, superando seu recorde anterior de 3min57s60.
  • Essa foi a segunda medalha de ouro de Yeltsin em Paris 2024, somando-se às duas que ele conquistou em Tóquio 2020.
  • Aos 32 anos, o atleta solidifica sua posição como um dos maiores nomes do paratletismo mundial, agora com quatro medalhas paralímpicas no total.

2. Parceria de Sucesso

  • Yeltsin correu ao lado de seu guia, Guilherme Santos, em uma performance impecável que reafirmou o Brasil como uma potência no meio fundo e fundo do paratletismo.
  • O paratleta é beneficiário do programa Bolsa Atleta, do Governo de Mato Grosso do Sul, coordenado pela Fundesporte e pela Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura).

3. Superação e Desempenho Impecável

  • Após uma temporada difícil, marcada por uma lesão e uma virose que prejudicou seu desempenho nos 5.000 metros, Yeltsin mostrou resiliência e confiança ao acreditar em uma performance ainda melhor nos 1.500 metros.
  • “Foi uma prova fantástica, repetindo o feito de Tóquio. Estou muito feliz com todo o trabalho. Tive uma lesão, me recuperei, e mesmo com as dificuldades, consegui superar todas as expectativas”, celebrou o paratleta.

4. Dobradinha Brasileira no Pódio

  • Além da vitória de Yeltsin, o Brasil comemorou mais uma medalha com Júlio César Agripino dos Santos, que garantiu o bronze na mesma prova. Júlio já havia conquistado o ouro nos 5.000 metros em Paris, reforçando a força dos paratletas brasileiros em provas de longa distância.

Yeltsin também expressou sua felicidade pela conquista de seu colega. “Ver o Júlio no pódio comigo foi incrível. O Brasil tem se consolidado como uma potência no paratletismo, e estamos prontos para inspirar as próximas gerações”, concluiu o bicampeão.

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