Qari Abdul Rauf, condenado em 2012 por envolvimento no caso conhecido como rede de exploração sexual de Rochdale, continua vivendo na cidade do noroeste da Inglaterra. Após cumprir pena de prisão, ele teve a cidadania britânica revogada com a intenção de ser deportado para o Paquistão. Recursos contra a perda da cidadania e contra a deportação foram rejeitados pelos tribunais, mas a remoção ainda não foi executada.

A permanência de Rauf no Reino Unido está relacionada a entraves jurídicos e administrativos no processo de deportação. Entre os fatores citados estão a dificuldade de obtenção de documentos de viagem e discussões sobre a possibilidade de que ele se torne apátrida. Autoridades também consideram aspectos ligados ao direito à vida familiar, garantido pela legislação britânica e pela Convenção Europeia de Direitos Humanos.

De acordo com registros públicos, Rauf foi condenado por tráfico para fins de exploração sexual e conspiração para envolvimento em atividades sexuais com menores. O caso, amplamente noticiado na época, levou à condenação de vários homens de origem paquistanesa e ao debate sobre políticas de imigração e deportação no Reino Unido. A revogação da cidadania britânica de Rauf foi confirmada como medida de interesse público, mas a execução da deportação depende de acordo diplomático entre Londres e Islamabad.

Fontes britânicas informam que ele permanece residindo e trabalhando em Rochdale enquanto o caso continua sob análise do Ministério do Interior. As autoridades afirmam que a política de remoção de estrangeiros condenados segue em vigor, embora cada caso dependa de fatores legais e operacionais específicos.