Todos os ministros do colegiado — Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia — votaram pela rejeição do recurso apresentado pela defesa. Com isso, foi declarado o trânsito em julgado do processo, ou seja, não cabe mais recurso na esfera judicial.
A defesa de Zambelli alegava cerceamento de defesa, argumentando que não teve acesso a todas as provas produzidas na investigação. Os advogados também pediam a absolvição da deputada e a reversão da condenação ao pagamento de R$ 2 milhões por danos morais coletivos.
Segundo denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República), Zambelli foi a autora intelectual da invasão ao sistema do CNJ, visando emitir um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes.
A execução da ação foi feita pelo hacker Walter Delgatti Neto, que afirmou em depoimento ter agido a mando da parlamentar. Ele foi condenado a oito anos e três meses de prisão no mesmo processo.
Nesta semana, Zambelli anunciou que deixou o Brasil. O STF, então, decretou a prisão preventiva dela, e a deputada passou a ser considerada foragida da Justiça. Ela foi incluída na lista vermelha da Interpol, que permite sua detenção em outros países.