Durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump, a Abu Dhabi, em 15 de maio de 2025, os Emirados Árabes Unidos (EAU) reafirmaram sua posição firme sobre a crise em Gaza, exigindo a libertação imediata dos reféns mantidos pelo Hamas e o fim do controle do grupo sobre o território como condições essenciais para qualquer progresso em direção à paz. Em uma entrevista à Fox News, o ministro das Relações Exteriores dos EAU, Sheikh Abdullah bin Zayed Al Nahyan, destacou que “libertar os reféns é o primeiro passo” e que “uma autoridade que não seja o Hamas” deve assumir a administração de Gaza. As declarações, feitas durante um momento de intensas negociações regionais, refletem o compromisso dos Emirados com a estabilidade no Oriente Médio, alinhado a valores de segurança e ordem que ressoam em comunidades que buscam soluções duradouras para conflitos prolongados.
A posição dos EAU foi expressa no contexto da visita de Trump, que incluiu reuniões com o presidente emiradense, Sheikh Mohamed bin Zayed Al Nahyan, e a assinatura de acordos econômicos avaliados em mais de US$ 200 bilhões, incluindo investimentos em inteligência artificial e projetos energéticos com empresas americanas. A Casa Branca também destacou um compromisso de longo prazo dos EAU de investir US$ 1,4 trilhão nos EUA ao longo de 10 anos, reforçando os laços econômicos bilaterais. No entanto, as discussões políticas, especialmente sobre Gaza, ganharam destaque devido à influência crescente dos Emirados na diplomacia regional, consolidada desde os Acordos de Abraão de 2020, mediados por Trump, que normalizaram as relações entre os EAU, Bahrein e Israel.