Em um discurso proferido em 16 de maio de 2025, durante sua primeira audiência com o corpo diplomático acreditado junto à Santa Sé, o Papa Leão XIV, o primeiro pontífice americano, reafirmou a doutrina católica tradicional sobre a família e a dignidade da vida. Ele declarou que a família é fundamentada na “união estável entre um homem e uma mulher” e enfatizou a importância de proteger a dignidade de todos, especialmente os mais vulneráveis, como os não nascidos e os idosos. Embora fontes confiáveis, como a Associated Press e a NBC News, confirmem essas declarações, a citação específica de que Leão XIV chamou o aborto de “demonicamente maligno” ou disse “a verdade exige clareza, sem ambiguidades” não foi encontrada nos materiais consultados. No entanto, o pontífice tem um histórico de críticas contundentes ao aborto, alinhando-se à posição da Igreja Católica que o considera uma grave violação moral. Suas palavras refletem a busca por princípios que promovam a estabilidade social e a proteção da vida, valores que ressoam com aqueles que defendem a ordem e a responsabilidade moral.
Leão XIV, cujo nome secular é Robert Francis Prevost, foi eleito em 8 de maio de 2025, assumindo o comando da Igreja Católica aos 69 anos. Em seu discurso, ele destacou que os governos têm a responsabilidade de construir sociedades pacíficas, investindo na família como base da harmonia social. “É responsabilidade dos governantes trabalhar para construir sociedades civis harmoniosas e pacíficas. Isso pode ser alcançado, sobretudo, investindo na família, fundada na união estável entre um homem e uma mulher”, afirmou, conforme relatado pelo O Globo. Ele também defendeu a dignidade inerente de todas as pessoas, desde os não nascidos até os idosos, reforçando a oposição da Igreja ao aborto e à eutanásia, práticas que o Papa Francisco, seu antecessor, associava à “cultura do descarte”. Essa visão, enraizada na doutrina católica, sublinha a importância de políticas públicas que priorizem a vida e a dignidade humana, um apelo que encontra eco em comunidades que valorizam a proteção dos mais frágeis.
O discurso de Leão XIV também abordou a busca pela paz como um dos pilares de seu pontificado. Ele pediu o fortalecimento da diplomacia multilateral e o diálogo inter-religioso, citando regiões como o Oriente Médio e a Ucrânia como áreas de sofrimento humano que exigem atenção urgente. “A paz não é apenas a ausência de conflito, mas um dom que exige esforço, desde o fim da produção de armas até o cuidado com as palavras, que também podem ferir e matar”, declarou, segundo a PBS. Sua experiência como missionário no Peru por mais de duas décadas e sua trajetória como descendente de imigrantes nos Estados Unidos foram mencionadas como inspiração para sua defesa da compaixão pelos deslocados e marginalizados, embora ele mantenha uma postura firme em questões morais tradicionais.
A defesa da família e da dignidade da vida, aliada a um chamado por paz e diálogo, reflete a visão de uma Igreja que, em meio a divisões, busca ser um farol de estabilidade e valores perenes.