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Guardas Prisionais do Reino Unido Enfrentam Temores de Violência Extrema em Presídios Dominados por Gangues

As prisões de alta segurança do Reino Unido, projetadas para conter os criminosos mais perigosos do país, estão enfrentando uma crise crescente de violência e intimidação, com relatos de que guardas prisionais temem ataques brutais, incluindo decapitações, por parte de gangues de presos, muitas vezes associados a extremistas islâmicos. Reportagens recentes, baseadas em testemunhos de ex-presidiários, advogados e especialistas, apontam que essas gangues, frequentemente lideradas por indivíduos condenados por crimes relacionados ao terrorismo, exercem um controle significativo sobre alas prisionais, criando um ambiente onde a segurança dos funcionários e de outros detentos está gravemente comprometida. A situação, descrita como “incontrolável” por fontes próximas ao sistema penitenciário, levanta preocupações sobre a capacidade das autoridades de manter a ordem em instituições como HMP Frankland, HMP Whitemoor e HMP Belmarsh.

De acordo com um relatório do The Times, citado pelo Daily Mail em 15 de abril de 2025, prisões como Frankland, em County Durham, estão “dominadas” por gangues muçulmanas a tal ponto que presos que se recusam a se juntar a esses grupos precisam ser colocados em unidades de separação para sua própria proteção. Tony Wyatt, um advogado de defesa criminal que frequenta regularmente o presídio, afirmou: “Há tantos membros de gangues muçulmanas nas prisões que o problema simplesmente não pode ser contido.” Ele destacou que presos não afiliados enfrentam “lockdown total” devido ao colapso da ordem, com muitos vivendo sob ameaça constante de violência. As unidades de separação, criadas para isolar extremistas influentes, têm capacidade limitada – apenas 28 vagas em três prisões (Frankland, Woodhill e Full Sutton) – e abrigaram apenas 15 presos até 2022, segundo a BBC, devido a processos complexos e receios de desafios legais baseados na Lei de Direitos Humanos.

A presença de presos condenados por terrorismo intensifica o problema. Em 2020, um ataque dentro de HMP Whitemoor, em Cambridgeshire, marcou o primeiro ato terrorista registrado em uma prisão britânica. Brusthom Ziamani e Baz Hockton, este último radicalizado no presídio, gritaram “Allahu Akbar” e usaram coletes-bomba falsos enquanto atacaram o guarda Neil Trundle com lâminas improvisadas, segundo o Daily Mail. Ambos foram condenados por tentativa de homicídio. Outro caso, em HMP Belmarsh, envolveu Hashem Abedi, condenado pelo atentado na Manchester Arena, que, junto a outros dois presos, agrediu guardas em 2020. Ian Acheson, ex-governador prisional que conduziu uma revisão sobre extremismo em 2016, alertou que jihadistas exploram falhas de segurança para planejar ataques, descrevendo o trabalho dos guardas como “de elite” e criticando a falta de suporte e treinamento adequados.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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