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Folha Do MS

Yuri propõe convênios com hospitais particulares e reconstrução do Hospital da Vida

O vereador Rogério Yuri (PSDB) sugeriu ao secretário estadual de Saúde, Maurício Simões Corrêa, uma série de ações para melhorar o atendimento hospitalar no município. Entre as propostas, ele destacou a necessidade urgente de ampliação dos serviços de saúde por meio da contratação de hospitais particulares e a reconstrução do Hospital da Vida, que enfrenta sérios problemas estruturais e de capacidade.

Segundo o vereador, a situação do Hospital da Vida é crítica, com falta de vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e atendimentos considerados precários. “O volume de pessoas que nos procura nos fins de semana ou à noite, desesperadas por uma vaga, é imenso. Vi a fala de alguns parlamentares propondo o fechamento do Hospital da Vida para reforma, porém se fechar hoje, não temos para onde mandar esses pacientes”, alertou.

Para Yuri, o caminho para desafogar o Hospital da Vida e possibilitar obras de reconstrução seria a retomada de parcerias com hospitais privados, como o Hospital Mackenzie (antigo Hospital Evangélico), onde, segundo ele, a demanda é menor e o atendimento mais ágil. “Estamos vendo que o hospital está subaproveitado em Dourados. Hoje, quem precisa de atendimento vai até o Evangélico e é atendido rapidamente, sem filas”, destacou.

Ele ainda reforçou a expectativa da população quanto à inauguração do Hospital Regional, obra do Governo do Estado, e pediu agilidade para sua abertura, com o objetivo de desafogar o atendimento nos hospitais municipais. 

Em resposta, o secretário estadual de Saúde, Maurício Simões Corrêa, reconheceu a contribuição do vereador e explicou que o governo possui convênio com o Mackenzie para serviços previamente contratados. No entanto, ponderou sobre as dificuldades de ampliação de parcerias, principalmente devido a questões orçamentárias mas ficou de estudar a proposta.

“Tentamos desde o ano passado firmar parceria com o Hospital Santa Rita para atendimento neonatal e pediátrico. Porém, os valores apresentados inviabilizaram a contratação. Temos que ter responsabilidade fiscal, e não podemos pagar preços que seriam compatíveis com hospitais de referência nacional”, explicou Simões.

O secretário ainda reforçou que a responsabilidade pela gestão plena da saúde em Dourados é do município e que o Estado atua como parceiro e cofinanciador. “Precisamos trabalhar com dados, indicadores e métricas para garantir que os investimentos sejam assertivos. Se seguirmos apenas achismos, o recurso, que já é escasso, será desperdiçado”, concluiu.
A reunião serviu para estreitar o diálogo entre o Legislativo municipal e a Secretaria de Saúde do Estado, visando construir soluções conjuntas para um dos setores mais sensíveis da cidade.

Jose Roberto

Escritor

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