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Modi Promete Justiça Implacável Após Ataque Terrorista na Caxemira

Em um pronunciamento contundente na quarta-feira, 23 de abril de 2025, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, prometeu uma resposta implacável ao ataque terrorista que matou 26 pessoas, majoritariamente turistas hindus, em Pahalgam, na Caxemira, no dia anterior. Falando em uma reunião do Comitê de Segurança do Gabinete em Nova Délhi, Modi declarou: “A Índia vai identificar, rastrear e punir cada terrorista, seus manipuladores e apoiadores. Perseguiremos até o fim da terra. O espírito da Índia jamais será quebrado pelo terrorismo.” A declaração, amplamente divulgada por veículos como The Times of India e Reuters, reflete a determinação do governo em responder ao que classificou como um ataque “covarde” contra a soberania nacional.

O atentado, ocorrido na área turística de Baisaran Meadow, no distrito de Anantnag, foi o mais letal contra civis na Caxemira desde 2008, deixando 25 indianos e um nepalês mortos, além de 17 feridos. A Frente de Resistência (TRF), ligada ao grupo paquistanês Lashkar-e-Taiba (LeT), assumiu a autoria, alegando visar “colonos hindus”. Relatos da polícia, confirmados pela CNN e Al Jazeera, indicam que os terroristas verificaram a identidade religiosa das vítimas, exigindo que homens recitassem versos islâmicos ou abaixassem as calças para confirmar que eram hindus antes de executá-los. A brutalidade chocou o país, com histórias de sobreviventes e das duas mulheres que perderam seus maridos ganhando destaque na mídia.

A resposta de Modi veio acompanhada de ações imediatas. O governo colocou as Forças Armadas em alerta máximo, revogou todos os vistos de cidadãos paquistaneses, incluindo os da SAARC, e ordenou que deixem a Índia em 48 horas, até 27 de abril, exceto portadores de vistos médicos, que têm até 29 de abril. O Tratado das Águas do Indo, vital para o Paquistão, foi suspenso, e o principal posto de fronteira terrestre, Attari-Wagah, foi fechado. Diplomatas paquistaneses foram declar [!]ados persona non grata, e a Índia reduziu o número de funcionários em sua missão em Islamabad, enquanto o Paquistão retaliou com medidas semelhantes, incluindo a suspensão do comércio bilateral e do espaço aéreo para voos indianos.

A promessa de Modi de “punir até o fim da terra” ecoa ações anteriores, como os ataques aéreos de 2019 em Balakot, no Paquistão, após o atentado de Pulwama, que matou 40 soldados indianos. O primeiro-ministro, que interrompeu uma visita à Arábia Saudita para liderar a resposta, enfatizou a necessidade de “esmagar a espinha dorsal do terrorismo”. Ele instruiu as forças de segurança a intensificar operações na Caxemira, resultando na detenção de cerca de 1.500 pessoas para interrogatório e na morte de dois supostos militantes em Bandipora, conforme relatado pela BBC. Modi também prometeu assistência às famílias das vítimas, incluindo apoio financeiro e psicológico, e garantiu que o turismo na Caxemira, com 3,5 milhões de visitantes em 2024, será protegido.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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