O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou em 15 de abril de 2025, durante uma entrevista à Fox News, que os países podem ser forçados a escolher entre alinhar-se com os Estados Unidos ou com a China, intensificando a retórica de sua administração em meio a uma guerra comercial com Pequim. A afirmação reflete a estratégia de Trump de usar tarifas e negociações comerciais para isolar a China economicamente, enquanto pressiona nações aliadas e parceiras a reduzirem sua dependência do gigante asiático. A declaração, que gerou reações globais, destaca a crescente polarização nas relações internacionais e os desafios enfrentados por países que buscam equilibrar interesses econômicos e geopolíticos.
A fala de Trump veio no contexto de uma escalada de tarifas contra a China, com taxas de até 145% impostas sobre bens chineses, incluindo produtos como eletrônicos e roupas, em resposta ao que a Casa Branca chama de práticas comerciais desleais e ao papel da China no tráfico de fentanil. Pequim retaliou com tarifas de 125% sobre importações americanas, como produtos agrícolas, aprofundando o conflito comercial. Segundo o Conselho de Relações Exteriores (CFR), o déficit comercial dos EUA com a China atingiu US$ 295,4 bilhões em 2024, o maior com qualquer país, o que Trump cita como justificativa para sua abordagem agressiva. A administração acredita que acordos comerciais com outras nações, como Vietnã, Malásia e países europeus, podem pressionar a China a negociar, isolando-a economicamente.