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Feto É Encontrado em Sacola Após Mulher Tentar Interromper Gravidez em Caarapó

Uma mulher de 43 anos passou mal na manhã desta sexta-feira, 28 de março de 2025, em Caarapó, Mato Grosso do Sul, após tentar interromper uma gravidez de sete meses, resultando na morte do feto, que foi encontrado dentro de uma sacola plástica. O caso, mobilizou o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil, que investigam as circunstâncias do ocorrido na residência da mulher, localizada na rua Ponta Porã, no Jardim Aprazível, segundo o Caarapó News

Conforme informações preliminares dos Bombeiros, a mulher foi socorrida em casa após uma conhecida acionar o serviço de emergência, relatando que ela apresentava fortes dores e sangramentos. Levada ao Hospital São Mateus, ela confessou ter usado um medicamento abortivo, possivelmente misoprostol — comumente indicado para úlceras gástricas, mas conhecido por induzir contrações uterinas —, adquirido de forma irregular. Durante o atendimento, os militares foram informados sobre o feto, encontrado já sem vida em uma sacola plástica, que foi encaminhado para procedimentos legais.

A Polícia Civil realizou uma perícia inicial no local e abriu um inquérito para apurar os detalhes do caso. A mulher, ainda sob cuidados médicos, deve ser apresentada posteriormente na Delegacia de Polícia Civil de Caarapó para prestar esclarecimentos, assim que receber alta. As motivações que a levaram a interromper a gravidez permanecem desconhecidas, e a investigação busca determinar se houve participação de terceiros ou comércio ilegal do medicamento. O feto, estimado em sete meses de gestação, foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames complementares.

O incidente chocou a comunidade de Caarapó, uma cidade de cerca de 30 mil habitantes próxima à fronteira com o Paraguai, e reacende debates sobre acesso à saúde reprodutiva e os riscos de abortos clandestinos. Dados do Ministério da Saúde indicam que complicações por abortos inseguros estão entre as principais causas de internação entre mulheres no Brasil, com cerca de 200 mil casos anuais registrados na última década. A Polícia Civil mantém o caso sob sigilo enquanto aguarda depoimentos e resultados periciais.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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