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Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo Encabeçam Ranking das Cidades Mais Influentes do Brasil

Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo lideram o ranking das cidades mais influentes do Brasil, segundo a pesquisa “Gestão do Território 2024”, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 26 de março de 2025. O estudo, publicado pela Agência Brasil, destaca essas três capitais como os principais centros de gestão pública e empresarial do país, concentrando o maior número de empresas e órgãos públicos capazes de tomar decisões que impactam municípios em todo o território nacional.

Para medir a influência empresarial, os pesquisadores analisaram o número de sedes de empresas em cada cidade e o total de filiais vinculadas a elas em outros municípios. São Paulo se destaca com mais de 1,8 milhão de funcionários empregados em filiais fora da capital, resultado de suas 113 mil empresas “multilocalizadas” — aquelas com presença em 99,9% dos municípios brasileiros, apesar de representarem apenas 2,18% do total de 5,196 milhões de empresas no país. O IBGE cita como exemplo o banco Bradesco, sediado em Osasco (SP), que influencia cidades por meio de suas agências espalhadas nacionalmente.

Brasília, por sua vez, ocupa o topo na gestão pública, sendo a capital federal e sede da maioria das instituições administrativas do Estado, o que lhe confere um papel central na hierarquia governamental. O Rio de Janeiro complementa o trio, com forte influência tanto no setor empresarial quanto cultural, embora tenha perdido participação relativa no PIB nacional nos últimos anos, segundo dados históricos do IBGE. Entre os ramos econômicos mais influentes, o transporte rodoviário de carga (6.191 empresas) e o comércio varejista de vestuário (5.439 empresas) lideram entre as multilocalizadas.

O estudo classificou 2.176 cidades como centros de gestão, abrangendo 39,1% dos 5.570 municípios brasileiros, e elaborou um ranking de intensidade das ligações empresariais. Entre as dez cidades mais bem posicionadas, oito são capitais estaduais, evidenciando a concentração de poder nas maiores hierarquias urbanas. O pesquisador Marcelo Paiva da Motta, da Gerência de Redes e Fluxos Geográficos do IBGE, observou que esse padrão reflete a capacidade dessas cidades de atrair e controlar recursos além de suas fronteiras.

A pesquisa também aponta Itajaí (SC) como um destaque fora das capitais, com um aumento de 79,8% no número de funcionários em filiais externas, impulsionado pelo setor portuário e industrial. Apesar disso, Brasília, Rio e São Paulo seguem no topo, reforçando seu papel como polos decisórios em um país de dimensões continentais.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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