O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma proclamação oficial em 6 de março de 2025, designando março como o Mês da História das Mulheres. Em um gesto que reforça sua agenda de reconhecimento de grupos historicamente influentes, Trump afirmou: “É uma honra absoluta assinar isso. As mulheres fizeram muito por nós, e nós as amamos.” A declaração, feita durante uma cerimônia no Salão Oval, destaca o papel das mulheres na construção da nação americana, desde suas fundações até os dias atuais, e chama os cidadãos a celebrarem suas contribuições.
A proclamação, publicada no site oficial da Casa Branca, enfatiza a importância das mulheres “sem fama ou fanfarra” que inspiram, sustentam e fortalecem o país diariamente. Trump apontou conquistas específicas de sua administração, como a restauração de proteções do Título IX e políticas de segurança nas fronteiras, como exemplos de seu compromisso em “empoderar as mulheres”. Ele também mencionou esforços para melhorar o acesso à fertilização in vitro e promover a escolha escolar, alinhando a homenagem a uma visão de progresso familiar e nacional que ressoa com valores tradicionais.
Veículos conservadores, como o Fox News e o National Review, celebraram a iniciativa como um reconhecimento merecido, destacando o histórico de Trump em apoiar mulheres em sua administração e campanhas. A medida, porém, não passou sem controvérsia. Postagens no X mostram uma divisão clara: enquanto apoiadores elogiam a proclamação como um tributo genuíno, críticos questionam a sinceridade do gesto, citando políticas passadas que, segundo eles, contradizem o discurso atual. Ainda assim, o texto oficial convoca todos os americanos a participarem de atividades que honrem as mulheres, reforçando a mensagem de unidade.
O Mês da História das Mulheres, celebrado anualmente em março, tem raízes na década de 1980 e foi formalizado por presidentes anteriores, incluindo Trump em seu primeiro mandato. A edição de 2025, no entanto, ganha um tom particular com a ênfase do presidente em “proteger as mulheres a todo custo”, uma frase que ecoa em suas falas recentes e sinaliza uma prioridade para o restante de seu governo. À medida que o mês se aproxima, espera-se que escolas, comunidades e organizações respondam ao chamado com eventos que destaquem tanto as pioneiras do passado quanto as líderes do presente.