O presidente Donald J. Trump lançou um alerta contundente ao Hamas em 5 de março de 2025, exigindo a libertação imediata de todos os reféns mantidos pelo grupo em Gaza, bem como a devolução dos corpos de vítimas assassinadas. Em uma mensagem direta e sem rodeios, publicada em suas redes sociais, Trump declarou: “‘Shalom Hamas’ significa olá e adeus — vocês escolhem”. Ele prometeu apoio total a Israel para “terminar o trabalho” caso suas demandas não sejam atendidas, deixando claro que “nenhum membro do Hamas estará seguro” se o grupo não cumprir as ordens.
A advertência veio após um encontro emocionante de Trump com ex-reféns libertados pelo Hamas, cujas histórias de sofrimento parecem ter impulsionado sua postura firme. “Apenas pessoas doentes e pervertidas mantêm corpos, e vocês são doentes e pervertidos!”, escreveu o presidente, denunciando as ações do grupo como inaceitáveis. Ele também instou os líderes do Hamas a deixarem Gaza enquanto ainda têm chance, sugerindo que o tempo para negociações está se esgotando. “Esta é sua última advertência!”, enfatizou.
Trump não poupou palavras ao se dirigir também à população de Gaza, oferecendo uma visão de esperança condicionada: “Um futuro belo os espera, mas não se vocês mantiverem reféns. Se o fizerem, estão mortos! Tomem uma decisão inteligente”. A mensagem reflete a política externa do presidente, que combina pressão máxima com promessas de recompensa, uma abordagem já vista em seu primeiro mandato ao lidar com grupos como o Talibã e o Estado Islâmico.
O contexto do ultimato é a escalada do conflito entre Israel e Hamas, que se intensificou desde os ataques de 7 de outubro de 2023, quando o grupo sequestrou mais de 250 pessoas, incluindo civis e soldados. Dados recentes indicam que cerca de 100 reféns ainda estão em cativeiro, com dezenas presumivelmente mortos, segundo estimativas do governo israelense. Trump, recém-empossado em seu segundo mandato, sinalizou que os EUA fornecerão a Israel “tudo o que for necessário” para uma ofensiva definitiva, uma mudança em relação à postura de Biden, que buscava equilibrar apoio militar com apelos por contenção.
A declaração reverberou globalmente. Aliados de Israel, como líderes conservadores na Europa, aplaudiram a clareza de Trump, enquanto o Hamas respondeu via porta-vozes no Catar, chamando as palavras de “ameaças vazias” e reafirmando que não negociará sob pressão.