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El Salvador Surpreende o Mundo com Avanço Histórico em Segurança

Um feito impressionante colocou El Salvador no radar global: o país agora figura entre os mais seguros do mundo, superando nações tradicionalmente pacíficas como Suiza e Islândia em percepção de segurança. Segundo um recente levantamento da Gallup, 88% dos salvadoreños afirmam se sentir seguros ao caminhar sozinhos à noite, um número que reflete uma transformação radical em uma nação que, há poucos anos, era conhecida como uma das mais violentas do planeta. Mas como esse pequeno país da América Central conseguiu tal virada?

O segredo está na estratégia firme e controversa adotada pelo governo do presidente Nayib Bukele. Desde que assumiu o poder, Bukele declarou guerra às gangues que por décadas aterrorizaram a população, como a Mara Salvatrucha (MS-13) e o Barrio 18. A implementação do Plano de Controle Territorial, aliado a um estado de exceção iniciado em 2022, resultou na prisão de mais de 81 mil suspeitos de envolvimento com o crime organizado. Essa ofensiva reduziu drasticamente os índices de homicídios, que caíram de uma média de 38 por 100 mil habitantes em 2019 para apenas 1,9 em 2024, segundo dados do InSight Crime.

Diferente de Suíça e Islândia, onde a segurança é sustentada por décadas de estabilidade política e baixos níveis de desigualdade, El Salvador apostou em uma abordagem de mão firme. O governo destaca que a repressão implacável às gangues devolveu às famílias a tranquilidade de sair às ruas sem medo. Bairros antes dominados pela violência, como os de San Salvador, hoje experimentam uma calma que os mais velhos dizem não lembrar. Além disso, o país acumula mais de 848 dias sem homicídios desde o início do mandato de Bukele, um marco celebrado por seus apoiadores como prova de que a ordem foi restaurada.

Críticos, no entanto, apontam que essa conquista tem um custo. A criação de um “estado policial” e as denúncias de prisões arbitrárias levantam questões sobre liberdades individuais. Ainda assim, para a maioria dos salvadoreños, o resultado prático — ruas seguras e uma vida sem a sombra constante da violência — pesa mais na balança. O contraste com países como o Equador, que afunda em uma crise de segurança com apenas 27% de percepção de segurança, reforça a narrativa de que o modelo de Bukele, embora polêmico, entrega resultados tangíveis.

Esse salto na percepção de segurança também abre portas para o futuro. O turismo cresceu 95% em dois anos, e o país começa a atrair olhares de investidores que antes o evitavam. El Salvador não apenas desafia as expectativas, mas redefine o que é possível quando a vontade política encontra uma população cansada de viver com medo.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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