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Administração de Trump Coloca 240 Mil Refugiados Ucranianos em Alerta com Plano de Revogação de Status Legal

A administração de Donald Trump está preparando uma mudança drástica na política imigratória dos Estados Unidos, com planos de revogar o status legal temporário de cerca de 240 mil ucranianos que buscaram refúgio no país após a invasão da Rússia em 2022. Segundo fontes próximas ao governo, a medida, que pode entrar em vigor já em abril de 2025, coloca esses imigrantes em risco de deportação acelerada, revertendo a recepção calorosa que receberam sob a administração de Joe Biden.

O anúncio, reportado em 6 de março de 2025, faz parte de uma ofensiva mais ampla da Casa Branca para desfazer programas humanitários criados por Biden, que permitiram a entrada de mais de 1,8 milhão de migrantes sob parole temporário — incluindo ucranianos, cubanos, haitianos, nicaraguenses e venezuelanos. A decisão ocorre semanas após uma reunião tensa entre Trump e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, mas fontes afirmam que os planos já estavam em andamento antes do encontro. Um decreto assinado por Trump em 20 de janeiro ordenou o Departamento de Segurança Interna (DHS) a “encerrar todos os programas de parole categóricos”, sinalizando uma guinada em sua promessa de campanha de priorizar a segurança nas fronteiras.

Os ucranianos afetados chegaram aos EUA principalmente pelo programa “Uniting for Ukraine”, que ofereceu residência temporária, permissão de trabalho e acesso a benefícios por até dois anos. Agora, com a suspensão do processamento de pedidos de imigração e a iminente revogação do parole, famílias como a de Liana Avetisian, que trocou Kiev por Iowa em 2023, enfrentam incertezas. “Gastamos milhares de dólares para renovar nossos documentos, mas estamos em um limbo”, disse Avetisian, que trabalha montando janelas enquanto seu marido atua na construção civil.

A medida também reflete a nova postura de Trump em relação à Ucrânia, após ele suspender mais de US$ 1 bilhão em ajuda militar ao país em fevereiro. Para os apoiadores do presidente, a decisão reforça o controle soberano sobre as fronteiras americanas e corrige o que chamam de “excesso” das políticas de Biden. “Esses programas abriram as portas para milhões sem vetting adequado”, declarou um oficial sênior do governo, ecoando o discurso de Trump de que os EUA não podem absorver mais imigrantes em meio a desafios econômicos internos.

Enquanto isso, a reviravolta já provoca reações globais. Líderes europeus discutem como lidar com um possível novo fluxo de refugiados caso os ucranianos deportados busquem abrigo na UE. Em Gaza, Iowa, ou cidades como DeWitt, onde muitos se estabeleceram, o impacto humano é palpável — comunidades que começaram a se reconstruir agora temem o colapso. A promessa de Trump de “acabar com o trabalho” contra adversários, como expressa em seu ultimato ao Hamas, parece se estender a essa política, marcando um capítulo duro em sua agenda de segurança nacional.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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