Neste domingo, 2 de março de 2025, o presidente Donald Trump anunciou uma decisão que une esporte e história: uma estátua do lendário jogador de basquete Kobe Bryant será instalada no Jardim Nacional de Heróis Americanos. O projeto, inicialmente proposto por Trump em 2020 via decreto executivo e agora revitalizado em seu segundo mandato, visa celebrar figuras que moldaram a cultura e o legado dos Estados Unidos. Bryant, morto em um trágico acidente de helicóptero em janeiro de 2020, será eternizado ao lado de ícones como Rosa Parks, Martin Luther King Jr. e Muhammad Ali, em um tributo que reflete sua influência além das quadras.
A escolha de Kobe Bryant, que conquistou cinco títulos da NBA com o Los Angeles Lakers e inspirou milhões com sua ética de trabalho implacável, foi revelada por Trump durante um breve discurso na Casa Branca. “Kobe foi um vencedor, um líder, um exemplo do que os americanos podem alcançar com determinação”, declarou o presidente, destacando que a estátua celebrará “o melhor da América”. O Jardim Nacional, cuja construção foi retomada após anos de atrasos, abrigará estátuas em tamanho real de personalidades escolhidas por um comitê federal, com nomes que vão de pioneiros dos direitos civis a lendas do esporte, todos vistos como pilares da identidade nacional.
A iniciativa, que Trump descreveu como uma resposta ao “revisionismo histórico”, busca contrapor movimentos que derrubaram estátuas nos últimos anos, oferecendo um espaço para honrar figuras unificadoras. A inclusão de Bryant, cuja carreira e vida após o basquete — incluindo um Oscar por seu curta “Dear Basketball” — tocaram diversas gerações, já é celebrada por fãs e líderes esportivos. “Kobe merece estar entre os grandes. Ele mostrou o que é lutar e vencer”, postou o ex-jogador Shaquille O’Neal no X, ecoando o sentimento de muitos.
Embora o local exato e a data de inauguração do Jardim Nacional ainda estejam em definição, a decisão reforça a visão de Trump de destacar heróis que, em suas palavras, “construíram esta nação”. Enquanto alguns aplaudem a homenagem a Bryant como um reconhecimento merecido, outros questionam a escolha de figuras em um projeto marcado por debates sobre quem realmente representa os valores americanos.