O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, está tomando medidas para auxiliar uma parente distante de 12 anos, Adaline Deal, que necessita urgentemente de um transplante de coração, mas teve o procedimento negado por um hospital em Ohio devido à sua falta de vacinação contra COVID-19 e gripe. Adaline, nascida na China e adotada aos quatro anos por uma família americana, foi diagnosticada ao nascer com duas condições cardíacas raras: a anomalia de Ebstein, que compromete o funcionamento de uma válvula cardíaca, e a síndrome de Wolff-Parkinson-White, que causa episódios de taquicardia potencialmente perigosos.
A jovem vinha sendo tratada há quase uma década no Cincinnati Children’s Hospital, considerado pela família o melhor centro médico da região. No entanto, segundo relatos, o hospital recusou-se a colocá-la na lista de espera para transplante por causa de uma política que exige vacinas contra COVID-19 e gripe para todos os candidatos a transplantes. Os pais de Adaline, Jeneen e Brayton Deal, rejeitaram as vacinas com base em suas crenças religiosas como cristãos não denominacionais, afirmando que a decisão foi guiada por uma convicção espiritual. Apesar de Adaline ter recebido algumas vacinas infantis na infância, a família optou por não vaciná-la contra essas doenças específicas.
A situação ganhou destaque após circular nas redes sociais e na mídia, com a família Deal — que tem laços com Vance por meio do casamento de seu filho com a meia-irmã do vice-presidente — levantando mais de US$ 50 mil em uma campanha no GoFundMe para custear um transplante em outro centro que não exija vacinação. Vance, sensibilizado pelo caso, declarou ao Daily Mail que soube da situação há poucos dias e está “tentando ajudar ao máximo”, destacando sua preocupação com a menina, mesmo sendo uma parente distante. A postura do hospital baseia-se na necessidade de proteger pacientes imunossuprimidos pós-transplante, embora a família busque alternativas para garantir o procedimento sem comprometer suas convicções.