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Expulsão de Victor Ahlf Gomes na USP Sob Revisão Após Alegações de Perseguição Política

A expulsão de Victor Henrique Ahlf Gomes, conhecido como “estudante de direita” na Universidade de São Paulo (USP), está sob escrutínio da comissão deliberativa da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Na quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025, a Congregação, formada por professores, servidores e ex-alunos, reuniu-se para um “juízo de retratação” que pode reverter a decisão que impediu o jovem de 22 anos de colar grau. Victor concluiu o curso de Direito com uma média geral de 9,1 e nota máxima em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), mas foi expulso no final da graduação, alegando ser vítima de “perseguição política” em um processo administrativo que, segundo ele, carece de provas e se baseia em condutas fora do ambiente acadêmico.

Durante a sessão, conforme relatos de integrantes da comissão à Gazeta do Povo, docentes apontaram possíveis ilegalidades na condução do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que resultou na expulsão de Victor. A reunião foi marcada por uma “discussão intensa”, levando alguns membros a pedirem vista para aprofundar a análise do caso. Esses membros devem apresentar relatórios em uma nova votação marcada para 27 de março de 2025, quando o destino do estudante pode ser decidido. A reavaliação parece ter sido motivada por um recurso apresentado pela defesa de Victor ao Conselho Universitário da USP em outubro de 2024, embora a comunicação com os envolvidos tenha sido questionada.

A advogada de Victor, Alessandra Falken Parmiggiani, destacou dificuldades no acompanhamento do processo, afirmando que não foi oficialmente informada pela universidade sobre a sessão. “Soube dessa reunião por terceiros e fiz requerimento para que eu e o estudante participássemos”, declarou. Após insistência, apenas ela foi autorizada a comparecer, recebendo a confirmação por e-mail menos de duas horas antes do início, às 14h, o que evidencia uma tramitação marcada por falta de transparência. A defesa sustenta que o PAD foi conduzido de forma irregular, reforçando a tese de que a expulsão teve motivações políticas, e não acadêmicas ou éticas.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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