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Ataque Terrorista em Haifa Deixa Um Morto e Quatro Feridos em Meio ao Início do Ramadã

Nesta segunda-feira, 3 de março de 2025, um ataque terrorista abalou a cidade de Haifa, no norte de Israel, resultando na morte de uma pessoa e deixando quatro feridos, três deles em estado grave. O incidente ocorreu na estação de ônibus Lev Hamifratz, um importante centro de transporte da região, por volta das 9h50 (horário local). O agressor, identificado como um israelense druso de 20 anos chamado Jethro Shaheen, foi neutralizado no local por um segurança e um civil armado, encerrando o ataque que chocou a nação apenas dias após o início do Ramadã, na sexta-feira, 28 de fevereiro.

Shaheen, originário da cidade de Shfar’am e detentor de cidadania alemã, esfaqueou múltiplas vítimas após desembarcar de um ônibus vindo do norte. A vítima fatal, Hassan Karim Dahamsheh, um homem de 70 anos de Kafr Kanna, no norte de Israel, sucumbiu a ferimentos graves no local. Entre os feridos estão um adolescente de 15 anos, um homem e uma mulher na casa dos 30 anos, todos em condição séria, e uma mulher de 70 anos em estado moderado, todos encaminhados ao Hospital Rambam, em Haifa. Testemunhas relataram que o atacante gritou “Allahu Akbar” antes de iniciar o ataque, um detalhe que intensificou as suspeitas de motivação terrorista.

O caso é notável pela origem do agressor, um membro da comunidade drusa, conhecida por sua lealdade ao Estado de Israel e participação nas Forças de Defesa de Israel (IDF). Líderes drusos, como Sheikh Muafak Tarif, condenaram veementemente o ataque, destacando que Shaheen sofria de problemas de saúde mental e havia retornado recentemente da Alemanha, onde viveu por meses. A família do agressor reforçou essa narrativa, negando motivações nacionalistas e atribuindo o ato à instabilidade mental do jovem. Apesar disso, o Hamas, grupo palestino baseado em Gaza, elogiou o ataque como um “ato heroico”, embora não tenha reivindicado responsabilidade direta.

O ataque ocorre em um momento sensível, logo após o início do Ramadã, período que historicamente registra aumento de tensões na região. A polícia israelense mantém a investigação em andamento para confirmar se Shaheen agiu sozinho, enquanto o governo de Benjamin Netanyahu prometeu uma resposta firme contra “aqueles que buscam nos matar”. A tragédia em Haifa segue outro ataque recente em Karkur Junction, em 27 de fevereiro, sugerindo um padrão preocupante de violência às vésperas de um mês sagrado para os muçulmanos.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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