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Gestão de Dilma no Banco dos Brics Sob Crítica, Folha de S.Paulo Revela Metas Atrasadas e Ambiente Tóxico

A gestão de Dilma Rousseff como presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o chamado banco dos Brics, está enfrentando uma onda de críticas, conforme revelou a Folha de S.Paulo em uma reportagem publicada em 28 de fevereiro de 2025. Segundo documentos internos obtidos pelo jornal, o mandato de Dilma é marcado por metas estratégicas atrasadas, uma rotatividade de funcionários excepcionalmente alta e relatos preocupantes de assédio moral. Funcionários entrevistados pela Folha descrevem um cotidiano de gritos e xingamentos, pintando um quadro de uma liderança disfuncional que ameaça o futuro da instituição.

A Folha de S.Paulo destaca que a rotatividade no NDB atingiu 15,5% em 2023, um número três vezes superior à média de 5% observada em bancos multilaterais similares. Entre os brasileiros, a situação é ainda mais alarmante: 46% dos contratados do país deixaram o banco desde que Dilma assumiu, em abril de 2023. Os documentos analisados pelo jornal apontam para uma gestão centralizadora, com “limitações em delegar autoridade”, o que resulta em atrasos nas decisões e no cumprimento de objetivos como a expansão do banco — uma meta essencial para reforçar a influência dos Brics no cenário global. Nenhum novo país foi incorporado ao NDB sob sua liderança, um contraste gritante com os avanços da gestão anterior, que integrou Egito, Emirados Árabes Unidos e Bangladesh.

Além disso, a Folha de S.Paulo afirma que o ambiente de trabalho no banco em Xangai se deteriorou significativamente. Relatos de funcionários, protegidos pelo anonimato, descrevem um clima de tensão alimentado por broncas públicas e uma postura autoritária de Dilma. Esses episódios, segundo o jornal, têm contribuído para a debandada de talentos e para a percepção de que o NDB, criado para ser uma alternativa ao domínio financeiro ocidental, está perdendo força sob uma administração incapaz de entregar resultados. A assessoria de Dilma, conforme reportado pela Folha, contesta as acusações, alegando que as metas têm horizonte até 2026 e que a rotatividade caiu para 5% em 2024, mas o jornal observa que esses dados não foram corroborados por relatórios oficiais.

O caso levanta questões sobre a escolha de Dilma para o cargo, especialmente após sua recondução pelos líderes dos Brics, como Vladimir Putin e Xi Jinping, apesar das evidências de problemas. A Folha de S.Paulo sugere que, enquanto o banco enfrenta desafios geopolíticos e econômicos, a gestão tumultuada de Dilma pode estar comprometendo sua missão de financiar o desenvolvimento sustentável nos países emergentes, colocando em risco a credibilidade de uma instituição estratégica para o bloco.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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