Um estudo conduzido por cientistas da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, trouxe à tona uma preocupação crescente: a identificação de uma condição rara, chamada “síndrome pós-vacinação” (PVS), que estaria afetando um pequeno grupo de pessoas após receberem vacinas contra a Covid-19. Publicado como preprint no medRxiv em 18 de fevereiro de 2025, o trabalho analisou 42 indivíduos com PVS e 22 controles saudáveis, todos participantes do projeto LISTEN da universidade, destacando sintomas como fadiga extrema, intolerância ao exercício, confusão mental, dormência e neuropatia.
Os pesquisadores observaram que os afetados apresentaram alterações imunológicas significativas, como níveis reduzidos de células T CD4 efetoras e aumento de células T CD8 produtoras de TNFα, além de sinais de reativação do vírus Epstein-Barr em maior frequência. Outro achado intrigante foi a persistência da proteína spike do SARS-CoV-2 no sangue de alguns participantes, detectada até 700 dias após a última dose — algo inesperado e que levanta hipóteses sobre os mecanismos por trás da síndrome. A mediana de tempo entre a vacinação e o início dos sintomas foi de apenas três dias, sugerindo uma possível relação temporal.
Para os conservadores, esse estudo reforça dúvidas sobre a segurança das vacinas, especialmente diante da narrativa oficial que as celebrou como solução definitiva para a pandemia. Embora os autores enfatizem que a PVS é extremamente rara e que os benefícios das vacinas superam amplamente os riscos, a falta de reconhecimento oficial da síndrome pelas autoridades de saúde, como o CDC, alimenta críticas sobre a transparência nos processos de aprovação e monitoramento. O caso também reacende o debate sobre a pressão para vacinação em massa sem, segundo críticos, uma análise suficiente de efeitos adversos a longo prazo.