Um estudo recente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) revelou que o crime organizado no Brasil está obtendo receitas significativamente maiores com a comercialização ilegal de combustíveis, bebidas, cigarros e ouro do que com o tráfico de cocaína. Em 2022, essas atividades ilícitas geraram aproximadamente R$ 146,8 bilhões, enquanto o tráfico de cocaína resultou em cerca de R$ 15 bilhões em receitas.
Principais Fontes de Receita do Crime Organizado:
- Combustíveis e Lubrificantes: A comercialização ilegal anual de combustíveis é de 13 bilhões de litros, que rende R$ 61,5 bilhões ao crime organizado e traz perdas fiscais de R$ 23 bilhões. G1
- Bebidas: O mercado ilegal de bebidas rendeu R$ 56,9 bilhões, representando 38,8% da receita total das organizações criminosas.
- Ouro: A extração e produção ilegal de ouro geraram R$ 18,2 bilhões, correspondendo a 12,4% das receitas do crime organizado.
- Cigarros: O comércio clandestino de cigarros somou R$ 10,3 bilhões, representando 7% das receitas ilícitas.
Esses dados evidenciam uma mudança nas atividades das organizações criminosas, que estão diversificando suas fontes de renda para além do tráfico de drogas, explorando setores da economia formal e causando impactos significativos na arrecadação tributária e na economia do país.