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Abalos sísmicos em Santorini, Fuga de Turistas e Fechamento de Escolas em Meio à Crise no Mar Egeu

A ilha de Santorini, conhecida por suas paisagens deslumbrantes e grande atrativo turístico, enfrenta uma série de abalos sísmicos que já dura quatro dias consecutivos, causando preocupação entre os visitantes e levando muitos a abandonar a região. Desde a última sexta-feira, tanto em Santorini quanto na ilha de Amorgos, ambas localizadas no Mar Egeu, têm sido registrados terremotos frequentes, muitos deles com magnitude superior a 4 na escala de Richter.

Medidas das Autoridades Locais

Diante da situação, as autoridades gregas tomaram medidas drásticas para garantir a segurança da população e dos turistas. Escolas nas ilhas de Santorini, Amorgos, Ios e Anafi foram fechadas até o final da semana. A decisão busca minimizar os riscos à segurança das crianças e funcionários, já que os tremores têm se intensificado.

Apesar do cenário alarmante para os turistas, que começaram a deixar a ilha, os moradores locais parecem lidar com mais tranquilidade. De acordo com fontes locais, citadas pela Reuters, os residentes permanentes não demonstram grande preocupação. Para eles, terremotos são fenômenos naturais e recorrentes na região, situada em uma área de alta atividade sísmica.

Turismo Impactado

Embora os habitantes de Santorini estejam acostumados com a atividade sísmica, o mesmo não pode ser dito sobre os turistas. Com o prolongamento dos tremores, muitos turistas têm optado por deixar a ilha, especialmente aqueles que não estão familiarizados com esse tipo de evento natural. A sensação de insegurança afeta diretamente o turismo, um dos pilares econômicos de Santorini, já que o fluxo de visitantes tende a diminuir consideravelmente quando há desastres naturais em curso.

Esse impacto sobre o turismo, embora temporário, pode ser um alerta para as autoridades locais, que precisam garantir não apenas a segurança, mas também a confiança de que a ilha é um destino seguro para quem a visita, mesmo em tempos de atividade sísmica mais intensa.

Gustavo De Oliveira

Escritor

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