A Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul divulgou os primeiros resultados do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2025, ferramenta essencial para mapear focos do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Este levantamento permite identificar rapidamente as áreas mais críticas, possibilitando que as equipes de saúde intensifiquem ações de controle e adotem medidas preventivas de forma mais eficiente.
De acordo com os dados divulgados, seis municípios estão classificados com alto risco de infestação do Aedes aegypti: Cassilândia (Índice de Infestação Predial – IIP de 4,2%), Corumbá (IIP de 4,4%), Ladário (IIP de 4,8%), Ribas do Rio Pardo (IIP de 10,5%), Rio Negro (IIP de 7,3%) e Terenos (IIP de 9,5%). Outros 34 municípios apresentam risco médio, enquanto 36 estão com baixo risco. Apenas três municípios não realizaram o levantamento.
Marcus Carvalhal, técnico da Coordenadoria de Controle de Vetores da SES, enfatizou a importância da divulgação desses resultados para mobilizar a população no combate ao mosquito. Ele destacou que, com esses dados, é possível identificar com precisão as áreas mais críticas, os tipos de recipientes onde os mosquitos estão se proliferando e os índices de infestação, permitindo ações mais eficientes e direcionadas. Carvalhal reforçou que o combate à dengue e outras arboviroses depende não apenas do poder público, mas também do envolvimento de cada cidadão na eliminação de criadouros.
A SES reforça que medidas simples, como eliminar recipientes com água parada, manter caixas d’água fechadas e realizar a limpeza de calhas regularmente, são fundamentais para prevenir a proliferação do mosquito. A mobilização da população é, portanto, essencial para conter surtos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, destacando a necessidade de colaboração entre as autoridades de saúde e os cidadãos.