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Toxina Botulínica: Novo Tratamento para Doenças Neurológicas no Hospital Regional de MS

O Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) está implementando uma nova alternativa terapêutica para o tratamento de doenças neurológicas, com foco nas distonias. A equipe de Neurologia do hospital passou a utilizar a toxina botulínica, conhecida popularmente por seu uso estético, para combater distonias, condições neurológicas que geram contrações musculares involuntárias e anormais, resultando em dor e deformidades nos membros e articulações.

O que são Distonias e Como a Toxina Botulínica Ajudam

Distonias são doenças neurológicas que podem causar uma série de sintomas, como torções musculares, torcicolos e outros tipos de deformidades. Elas também têm um impacto emocional significativo, gerando estigma social devido à sua aparência e aos sintomas visíveis. A aplicação da toxina botulínica tem mostrado grande eficácia no alívio desses sintomas. Ao reduzir as contrações musculares excessivas, a toxina proporciona alívio ao paciente, interrompendo os estímulos que provocam os espasmos musculares.

A distonia pode ter causas diversas, como sequelas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), traumatismo craniano ou ser idiopática, quando sua origem é desconhecida. Nesse último caso, a toxina botulínica pode ser um aliado importante para controlar a condição.

Tratamento Paliativo e Resultados Promissores

Este tratamento, embora paliativo, tem apresentado resultados promissores, proporcionando uma melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes. Os efeitos duram em média entre quatro e seis meses, após os quais novas aplicações podem ser necessárias.

A médica neurologista Aline Kanashiro, responsável pela primeira aplicação no hospital, explica que o objetivo do tratamento é aliviar o sofrimento dos pacientes e possibilitar uma melhor qualidade de vida, além de ampliar o alcance das especialidades da Neurologia no HRMS.

Primeira Paciente do Tratamento: A História de Reny Garnacho

A primeira paciente a ser tratada no hospital com toxina botulínica foi a aposentada Reny Garnacho, de 86 anos. Ela sofre de blefaroespasmo, um distúrbio neurológico que provoca contrações involuntárias das pálpebras, dificultando a visão e tornando atividades cotidianas, como dirigir e ler, extremamente desafiadoras.

“Eu quase não conseguia dirigir, só quando estava bem perto de casa. Também não conseguia mais ler, pois meus olhos estavam se fechando demais”, relatou Reny, que agora se beneficia do tratamento com a toxina botulínica.

Colaboração e Esforços para Implementação do Tratamento

A implementação do ambulatório de toxina botulínica no HRMS é resultado de um esforço conjunto entre a equipe do hospital e a Secretaria de Estado de Saúde (SES). Segundo a diretora-técnica do HRMS, médica Patrícia Rubini, o apoio da SES e da Casa da Saúde foi fundamental para a capacitação da equipe e a disponibilização da toxina botulínica.

“Com o apoio da SES e o treinamento da equipe, conseguimos oferecer mais essa opção de tratamento, ampliando as possibilidades para pacientes com distonia”, destacou Rubini.

Jose Roberto

Escritor

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